terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Gamova solta o verbo!!

Uma entrevista com a oposto (que para muitos é considerada a MELHOR do mundo!), Ekaterina Gamova, oposto do Dinamo Kazan.

Gamova fala sobre a carreira, vida pessoal e o grande desejo de ser mãe. Aos 32 anos, gamova diz desejar apenas duas coisas na vida. 1- Ser mãe e 2- Ser campeã olímpica.


Em 2010, quando defendia as cores do Fenerbahçe, da Turquia.


Como foi o ano de 2012 para você? Você está satisfeita?

Gamova: Não ganhei tudo que queria ganhar, é claro, mas sempre quero mais. Infelizmente esse ano não deu tudo certo. E quanto ao Dinamo estamos muitos fortes nessa temporada e queremos o título europeu que deixamos escapar no ano passado. Foi um ano normal para mim. (Risos)

Quais as vitórias que você se lembra mais?
Gamova Claro, eu aprecio o trabalho do clube, que leva a maior parte do meu tempo. O campeonato nacional, em abril, além do sucesso da Copa da Rússia, pouco antes do Ano Novo. Este é um presente para nós, para nossos entes queridos, para o clube e para a cidad e como para a equipe. Então, um dos mais difíceis testes no Japão para ir para os Jogos Olímpicos. 

Vamos lembrar o sucesso mais recente na Copa da Russia. É o segundo título mais importante da Russia, como se compara com o campeonato nacional?
Gamova: Eu não gostaria de comparar, porque cada título é título. A diferença entre eles é muito alta. Esta Copa é difícil de obter.

Na última partida do Dinamo Kazan contra o Dinamo Moscou, parecia um duelo particular entre você e a Natália Goncharova, isso existe mesmo e na seleção também?
Gamova: Quando eu jogo contra o Dinamo Moscou, é contra o Dinamo Moscou e não contra a Goncharova. Goncharova é um espetacular jogadora e não existe qualquer tipo de duelo, somos as principais atacantes dos nossos clubes, assim somos as maiores pontuadoras, não necessáriamente estamos em um duelo.

Não podemos esquecer das quartas de final das Olimpiadas. Brasil e Russia, algo acrescentar?
Gamova: Este jogo pode ser visto de diferentes ângulos. Por outro lado, tivemos uma quarta de final fenomenal com o Brasil. Todos lutaram desesperadamente, nenhuma de nós demos para trás. O Brasil entrou com raça e levou a melhor. Fizemos tudo o que podiamos. Eu acho que este jogo foi digno de final.


2012 acabou, que jogo não saiu da sua cabeça?
Gamova: Jogos Olímpicos (Risos).

Depois de defender a seleção por 15 anos, o que pesou para deixar a seleção?
Gamova: Foi um dos momentos mais tristes da minha vida e carreira. Como você disse são 15 anos defendendo a seleção e abri mão de muitas coisas, agora quero descansar. As pessoas não sabem, mas ser chamada para a seleção nacional é muito trabalho, é meses longe de casa, das pessoas que você ama. E sinto um grande desejo de ser mãe e acho que está na hora. Disse anteriormente que nunca mais vestiria a camisa da Russia, mas em 2016, se precisarem de mim, repensarei essa escolha.

Quais são as metas em 2013? 
Gamova: A luta pelo título do campeonato da Rússia, e, claro, o nosso desafio é o de finalmente vencer a Liga dos Campeões. 

Após o término do contrato com o clube de Kazan, você já sabe o que você vai fazer? Quer ficar na Rússia ou jogar no exterior? 
Gamova: Sem planos ainda. Eu vou decidir depois da temporada.

Alguma palavra para os fãs brasileiros? Você é uma das atletas mais amadas e odiadas no Brasil. O que acha disso?
Gamova: (Risos) Ouvi dizer que em 2010 eu fui uma das atletas mais odiada no Brasil, depois do mundial. Mas não tenho nada contra o Brasil, pelo que dizem o Brasil deve ser fantástico e certamente o nível do campeonato nacional deve ser muio forte.

Se um dia algum clube brasileiro demonstrar interesse em contratá-la, você gostaria de atuar no Brasil?
Gamova: Eu acho pouco provavél. Eu não consigo ir jogar em um lugar tão distante. Joguei na Turquia uma temporada e já morria de saudade de casa. Eu nunca jogaria no Brasil.